Aline Bonamin é formada em bacharelado e licenciatura pelo Curso de Dança da Universidade Anhembi Morumbi (SP/Brasil). Entre 2012 e 2016 foi artista residente do projeto Lote na edições 2, 3 e Osso. Aline é intérprete e criadora do trabalho coreográfico Ó, do concerto de dança Biomashup e da Jam 1mm off all that, todos dirigidos pelo coreógrafo Cristian Duarte. Em 2014 estreou o trabalho Intérpretes em Crise, dirigido pela coreógrafa Clarice Lima. Participa das performances Árvores e DPI Experimento Espetacular, também dirigidos pela coreógrafa. Desde 2013 desenvolve um campo de pesquisa e estudos de movimento através de metodologias de aproximação ficcional entre intérprete e coreógrafo.
- Allyson Amaral é formado pela FAV/RJ no curso de Licenciatura em Dança. Trabalhou na Cia de Danças Lia Rodrigues por 8 anos. Desde 2010 vem trabalhando como bailarino, ator, performer em projetos de grupos (dança e teatro) e coletivo de artistas em montagem e remontagens de espetáculos, além de participar de residências artísticas e ações performáticas com outros artistas.
- Bruno Levorin (Campinas, 1985) é diretor do campo de pesquisa Dizer Fazer. Como Assistente de coreografia e dramaturgista trabalhou na criação Ó (2015) e como assistente de direção trabalhou em Biomashup(2014), todas dirigidas pelo coreógrafo Cristian Duarte (São Paulo/BRA). É criador da Plataforma So you want to be a mover?, contexto de discussão sobre as intersecções entre música e coreografia. Este projeto conta com a co-produção do Instituto Goethe. Em 2016 desenvolveu junto com Marta Soares (São Paulo/BRA) a dramaturgia do espetáculo Deslocamentos, apresentado na mostra de retrospectiva da artista na Oficina Cultural Oswald de Andrade em São Paulo. Também foi artista residente da plataforma Movimento Sur que aconteceu nas cidades de Santiago e Valparaíso, no Chile, em julho e agosto do mesmo ano. Em 2015 foi selecionado e participou do Danceweb Scholarship Programme, plataforma de residência associada ao festival ImpulsTanz em Viena. Em 2014 participou da plataforma Campo, em Madrid, junto com artistas da Espanha, Chile e Brasil, e apresentou a performance Kiss, de Tino Seghal (UK), na Pinacoteca de São Paulo.
- Carolina Repetto nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1994. Artista criadora independente, trabalha como atriz, performer e bailarina contemporânea. Formada em Bailarino Contemporâneo pela Angel Vianna Escola e Faculdade de Dança (2015), Carolina também atendeu ao curso P.A.R.T.S. Performing Arts Research and Training Studios, Summer school (2015/2016) e ao curso de teatro O Tablado (2008-2012). Morou em Berlin e Bruxelas, onde aprofundou seus estudos dentro da dança e teatro. É integrante do projeto de pesquisa teatral Mulheres de Buço, criado pelo encontro de 7 jovens atrizes de onde das origens distintas e, ao mesmo tempo, complementares, nasceu uma forte identificação pessoal e profissional. Atualmente, encontra-se em cartaz com a peça “Mulheres de Buço | uma peça-show” e em processo de criação com a coreógrafa Lia Rodrigues, no Centro de Artes da Maré/RJ.
- Clarice Lima é Cearense. Bailarina, coreógrafa e professora, formada em dança pelo Modern Theater Dance MTD em Amsterdã. Estudou com David Zambrano e trabalhou com os coreógrafos Jan Fabre e Cristian Duarte. Desde 2008 vive e trabalha em São Paulo onde desenvolve parcerias para produzir seus trabalhos, entre eles: Árvores (2010) e Intérpretes em Crise (2013). É artista residente do Lote desde sua primeira edição (2011).
- Denise Melo nasceu no Rio de Janeiro e criou-se em Fortaleza. Embora seja apaixonada pela dança desde a sua época carioca, na universidade estudou Física e Biofísica. Somente em solo paulista, se dedicou aos estudos e à prática da performance e da dança. Apresentou com a Clipa Theater de Israel a performance Forever/Never. Foi uma das idealizadoras da video-arte “Flesh and Bones” apresentado no congresso internacional de performance eletrônica (ISEA) no Canadá. Performou no documentário “O Tempo marcado pelo Útero” onde a percussão, a dança e o corpo se uniram através do improviso. Ama workshops, pois no meio desse turbilhão de acontecimentos no mundo consegue compartilhar e experimentar novas formas de (re)existência.
- Felipe Stocco. Araras-SP. Entrei em contato com o teatro aos 14 anos, e comecei a me interessar por estar em cena. Durante o mesmo período integrei o time de handball da cidade de Limeira, e entendi a necessidade e a potencia de se trabalhar em coletivo. Em 2008, mudei para São Paulo para estudar atuação na ECA/USP, onde aprendi a trabalhar sobre mim e o precário. Me formei em 2013, ano no qual fiquei sabendo que seria pai. Hoje sou atraído por movimento, por me colocar em movimento e questionar o que isso gera em mim, no outro e no espaço. Integro o Lote como intérprete desde sua 3ª edição, passando o café e dançando no concerto de dança Biomashup, na performance Jam 1mm of All That e Ó, criações de Cristian Duarte.
- Fernanda Vinhas desenvolve projetos de cinema ao vivo, performance, dança, instalação e documentário com uma escuta voltada para as zonas de fricção entre corpo e câmera, na criação de trabalhos onde emergem questões de movimento no tempo e espaço. Atuou como performer no lab “ Batucada” dentro do projeto Lote com o coreógrafo Marcelo Evelin no ano de 2014. Participou do projeto PRETA realizado na Mostra Verbo, na Galeria Vermelho, no ano de 2015. Ainda esse ano estreou com o trabalho de performance coreográfica “ Macaquinhos “ no Festival Mix Brasil realizado no CCSP, no ano seguinte apresentou na Mostra Sesc Cariri de Culturas em Juazeiro do Norte e em 2016 apresentou esse mesmo trabalho no Festival Projeto Brasil em Hamburgo e Frankfurt – Alemanha e no Festival IC de Artes realizado em Salvador – BA. Atualmente faz parte do projeto Terreyro Coreográfico – Coisa Coreográfica fomentado pelo Edital de Fomento à Dança 20ª edição da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e do projeto em residência na Casa das Caldeiras O que há de norte em cada um de nós? .
- Isabella Gonçalves é artista e pesquisadora da dança. Vive e trabalha em São Paulo. É residente do Centro de Referência da Dança de São Paulo onde desenvolve um trabalho independente ao lado de Bruno Moreno e Renato Sircilli que tange o impossível, o invisível e o indizível. Integra também o grupo [pH2]: estado de teatro com quem segue numa tentativa de desaparecer. Busca por uma dança simples e honesta que acontece num território de incertezas. Dança para viver o tempo presente. Para se abandonar e devir outro.
- Júlia Rocha se formou em dança e performance em Comunicação da artes do corpo na Puc-sp. Dançou com a key zetta e cia, foi residente do Lote#1 e #2 e atualmente colabora com Eduardo Fukushima, Beatriz Sano e em diferentes processos de criação. Inventou a editora É selo de língua, em 2014. sumo (2014), leio ouço falo (2013), tentativa de salvar o mundo (2008), são alguns do seus solos. Já publicou post poems (2014), poema cair (2014), entre outros livros e impressos.
- Leandro Berton tem 31 anos, nasceu em Mirandópolis/SP, estudou balé e jazz na cidade de Bauru/SP onde integrou como bailarino de 2001 a 2007 a Cia Nós da Dança. Neste mesmo ano mudou-se para São Paulo fez estágio no Balé da Cidade de São Paulo (BCSP) e entrou em contato com outros modos de produção em dança. A partir daí criou os trabalhos de dança Entreterras (2016), Peter Pan 2015 (2015), Multidão (2011), Revisita (2008), Peter Pan (2007) e a série fotográficaCorpo/Imagem e seus Efeitos (2016), criados em sua maioria em contextos de jovens coreógrafos. Integrou a residência artística LOTE, uma iniciativa do coreógrafo Cristian Duarte, desenvolvida através do Programa de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo, por 4 edições (2011 a 2016). Desde 2009 tem trabalhado com o coreógrafo Cristian Duarte, com o qual criou o solo O Revisor em Série# (2009), integrando diversos outros projetos. Trabalhou com os artistas Alexandre da Cunha (UK), Ana Borralho e João Galante (PT), Jacopo Miliani (IT), Manuel Vazon (UK), Eva Shippers (NL), Fernando Belfiore (NL/BR), Haroldo Sabóia (SP), Carolina Mendonça (BR/DE) e Clarice Lima (BR) e Thelma Bonavita (BR/DE) e Valéria Martins (RJ). Em 2008 recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) pelo solo Peter Pan (2007) na categoria Intérprete Revelação. Em 2014 ganhou a bolsa Rumos do Itaú Cultural para desenvolver o projeto Corpo/Imagem e seus Efeitos.
- Leo Nabuco. Trabalho com fotografia e vídeo desde 2000. Estudei cinema na UFF, artes plásticas na EAV Parque Lage e dança na Escola Angel Vianna. Entre 2005 e 2008, fiz parte da Lia Rodrigues Cia de Danças, durante a montagem das peças Encarnado e Hymnen. Entre 2008 e 2010, em São Paulo, colaborei em vários projetos com os coreógrafos Cristian Duarte, Thelma Bonavita e Thiago Granato. Entre 2010 e 2012 morando em Teresina, integrei o Núcleo do Dirceu, onde montei uma peça com Juliana França e participei do projeto 1000 Casas. Com Gustavo Ciríaco trabalhei na Sala de Maravilhas em 2013, Onde o Horizonte se Move em 2014, e na criação de Quem Anda No Chão, Quem Anda Nas Árvores, Quem Tem Asas. Em 2015 dirigi o documentário Daqui A Nada, e em 2016 fotografei o documentário Letal, dirigido por Lula Carvalho e Natasha Neri.
- Mariano Mattos Martins, 33 anos, é ator formado pelo Teatro Escola Macunaíma em e designer gráfico formado em Publicidade e Propaganda pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No teatro já atuou no Grupo XPTO no projeto sobre a obra surrealista de Garcia Lorca (2006-2009) dirigido por Osvaldo Gabrieli. Mas sua marca principal criou-se no Teat(r)o Oficina, onde atuou por 10 anos, em projetos como “Os Sertões”, “Bacantes”, “Dionizyacas”, “O Banquete”, “Macumba Antropófaga” e “Acordes”, além de desenvolver a programação visual destes espetáculos. Participou de diversos projetos em cinema entre eles os longa-metragens “Jardim Atlântico” com direção de Jura Capela, e “A Primeira Missa” dirigido por Ana Carolina Soares. Além disso, protagonizou os curtas-metragens “Petit.a” de Dora Longo Bahia, filme participante do projeto Districted.BR em 2011, e “Sob a Pele”, dirigido por Pedro Sotero e Daniel Bandeira. Atualmente está nos espetáculos “Na Selva das Cidades – Em Obras” com direção de Cibele Forjaz; “O Duelo” dirigido por Georgette Fadel; e na instalação “Máquina do Mundo” concebida por Laura Vinci e Zé Miguel Wisnik; todos projetos da mundana companhia. Mariano Mattos Martins (nome artístico em 3 M’s) também é mestre de cerimônias, cantor e performer integrante do coletivo “Viemos do Egyto”.
- Mayra Azzi. Nascida em São Paulo – Brasil em 23 de março de 1984. Bacharel e Licenciada em Artes Plásticas pela Faculdade Santa Marcelina e curso técnico de Direção de Fotografia e documentário pelo SICA (Sindicato de la Industria Cinematográfica Argentina). Em Buenos Aires viveu por 3 anos estudando e trabalhando na área de fotografia e cinema. Atualmente em São Paulo tem colaborado em projetos na área da cultura, especialmente em dança, teatro, cinema, exposições e também em publicações autorais e publicitárias.
- Patrícia Árabe começou seus estudos do corpo em Minas Gerais, se formou em dança pela Unicamp, e reside São Paulo desde 2010, onde desenvolve suas parcerias artísticas. Fundou o Grupo Vão em 2009 e junto a outras quatro mulheres atua como diretora e performer. Durante o ano de 2017, o grupo desenvolve o projeto Como viver só em Bando, contemplado pela 21 a edição de Fomento a dança para a Cidade de São Paulo. Foi residente das edições de Lote Osso, Lote #3 e participou como artista colaboradora das edições Lote#2 e Lote #1, todas com direção de Cristian Duarte. Ainda com direção de Cristian, integra o elenco do concerto de dança BIOMASHUP e da performance Jam 1mm of all that. Na atual edição de Lote#5, participa como performer das pesquisas de Clarice Lima e Cristian Duarte. Como pesquisa solo, criou em 2013 Onde o Oposto Faz a Curva, em 2014 Impulso e atualmente flerta com o processo de criação e pesquisa Descarado, que iniciou em 2011, teve continuidade dentro da residência artística de Lote Osso em 2015, e segue em fluxo durante os próximos anos.
- Paulo Carpino, formado em Artes Cênicas – Bacharelado pela FADM – Faculdade de Artes Dulcina de Moraes(2011). Em formação em educador somático pelo método BMM – Body Mind Movement. Integrante do Núcleo de Improvisação coordenado por Zélia Monteiro. Já foi dirigido no teatro e em perfomances por Giselle Rodrigues, Giovane Aguiar e Luciana Martuchelli, Luciana Lara, Hugo Rodas, Denise Parra, Diane Torr, Jonathan Andrade. Em mídias digitais por Rafael Salmona, Sérgio Lacerda e Johil Carvalho, Tarcisio Boquady, Ruth Carvalho.
- Teresa Moura Neves, curiosa e paranóica corporal, vem trombando com diversas manifestações de dança desde 2005 pela zona central da cidade de São Paulo. Formou-se em Comunicação das Artes do Corpo na PUC-SP onde entrou em contato com arte da performance. Pelos entendimentos de dança e performance, desenvolveu trabalhos em parceria com outros artistas paulistas dentro do CCSP que buscavam sensibilizar espaços através da intervenção PRETA (2013) e da instalação Fuscanteiro (2015). Desde 2014 vem apresentando, junto a outros artistas, a polêmica performance Macaquinhos em cidades do Brasil e Alemanha. Se interessa por práticas artísticas que discorrem acerca dos entendimentos de mundo e dos modos/maneiras compartilhados e compartilháveis.
- Tomás de Souza é pianista e compositor. Atravessa também outros ofícios como artes visuais, audiovisual, marcenaria e literatura.
- Tom Monteiro é músico autodidata, sound designer, multi instrumentista e compositor de música eletrônica minimalista, iniciando suas atividades musicais aos 11 anos como baterista e percussionista, até a idade de 16 anos quando começou a se envolver com sintetizadores, sequencers e tape machines. Atualmente dedicado ao theremin e aos sintetizadores modulares. Um dos compositores mais ativos da cena de dança contemporânea em São Paulo. Desde 2004 dedica-se a criar música e design de som para dança, teatro e performance, tendo trabalhado com Cristian Duarte em suas últimas quatro obras, Eduardo Fukushima, Sheila Ribeiro, Alejandro Ahmed, Vera Sala, Ricardo Iazetta entre outros coreógrafos. A música de Tom é uma atmosfera densa de vozes delicadamente esculpidas através de contraponto intuitivo, muitas vezes atravessadas por texturas e ruídos. Também atua como performer, tendo participado de diversos laboratórios e experimentações em dança na residência artística Lote.
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